sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO A TODOS!!!!!!

NÃO VAMOS DEIXAR DE SONHAR COM UM BRASIL TRANSFORMADO, DE UMA NOVA CANAÃ AQUI EM NOSSO PAÍS, QUE POSSAMOS CONTEMPLAR AS BENÇÃOS DE DEUS EM NOSSAS VIDAS TAMBÉM, QUE OS GOVERNANTES TENHAM SABEDORIA E OLHEM OS BENEFÍCIOS DE TODOS , POIS SÓ ASSIM PODERÃO MUDAR A VIDA DELES E A NOSSA TAMBÉM, FAZER DESTE PAÍS O PAÍS DE 1º MUNDO!!!!! MUDEM O MODO DE AGIR E PENSAR, E NUNCA SE ESQUEÇAM DE DEUS!!!!

terça-feira, 15 de novembro de 2011


2 Principais sinais e sintomas encontrados no disléxico
Segundo a ABD, como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada, mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".
Alguns sinais e sintomas podem ser observados desde cedo, são dados primários que não são suficientes para fechar um relatório definitivo, mas servem como premissa para detectar se a criança é disléxica.
A ABD atenta para os seguintes sintomas:
Haverá sempre:

ü  dificuldades com a linguagem e escrita ;

ü  dificuldades em escrever;

ü  dificuldades com a ortografia;

ü  lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :

ü  disgrafia (letra feia);

ü  discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;

ü  dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização;

ü  dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar sequências de tarefas complexas;

ü  dificuldades para compreender textos escritos;

ü  dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:

ü  dificuldades com a linguagem falada;

ü  dificuldade com a percepção espacial;

ü  confusão entre direita e esquerda.

Na fase escolar, é necessário atentar para saber se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, para que seja realizado um diagnóstico e acompanhamento adequado, para dar seguimento nos estudos junto com os demais colegas tendo menos prejuízo emocional:

ü  Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;

ü  Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);

ü  Desatenção e dispersão;

ü  Dificuldade em copiar de livros e da lousa;

ü  Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica, dança,etc.);

ü  Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;

ü  Confusão entre esquerda e direita;

ü  Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...

ü  Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;

ü  Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...

ü  Dificuldades em decorar sequências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..

ü  Dificuldade na matemática e desenho geométrico;

ü  Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias);

ü  Troca de letras na escrita;

ü  Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;

ü  Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘'palhaço'' da turma;

ü  Bom desempenho em provas orais.

Na Lei 9.394/96 (LDB)
Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua Proposta Pedagógica; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.
Art. 13 - Os docentes incumbir-se-ão de:III, zelar pela aprendizagem dos alunos; IV, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
Art. 23 - A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
Art. 24, V, a) avaliação contínua e cumulativa; prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação - Capítulo 8 - da Educação Especial:
8.2 - Diretrizes
A educação especial se destina a pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como de altas habilidades, superdotação ou talentos.
A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados seus direitos à educação. Tal política abrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos. O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.
Requer-se um esforço determinado das autoridades educacionais para valorizar a permanência dos alunos nas classes regulares, eliminando a nociva prática de encaminhamento para classes especiais daqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, problemas de dispersão de atenção ou de disciplina. A esses deve ser dado maior apoio pedagógico nas suas próprias classes, e não separá-los como se precisassem de atendimento especial.
Parecer CNE/CEB nº 17/2001 / Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001.
O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sóciocultural e nutricional.
O disléxico já rompeu muitas barreiras na sua luta contra discriminação, para ser tratado de forma "normal", tendo respeitado sua limitações e individualidades, mas muita coisa ainda precisa ser modificada principalmente na área educacional.

1.Conceito de Dislexia

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, a definição tem origem no grego e no latim, DIS – distúrbio, LEXIA - (do latim) leitura; (do grego) linguagem, portanto dislexia significa dificuldades apresentadas na leitura e escrita.

A definição mais usada na atualidade é a do Comitê de Abril de 1994, da International Dyslexia Association - IDA, que diz:

Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizado pela dificuldade de decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Estas dificuldades de decodificar palavras simples não são esperadas em relação a idade. Apesar de submetida a instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sócio-cultural e não possuir distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia é apresentada em várias formas de dificuldade com as diferentes formas de linguagem, freqüentemente incluídas problemas de leitura, em aquisição e capacidade de escrever e soletrar.

A dislexia não é uma doença, é um distúrbio de aprendizagem congênito que interfere de forma significativa na integração dos símbolos linguísticos e perceptivos. Acomete mais o sexo masculino que o feminino, numa proporção de 3 para 1 (ALMEIDA, s/d).

As pessoas disléxicas apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os procedimentos linguísticos relacionados à leitura, tendo dificuldade de associação do símbolo gráfico, com o som que elas representam e organizá-las, mentalmente, numa sequência temporal. O disléxico não consegue reconhecer imediatamente a palavra: Diante disso, a dificuldade na compreensão dos textos.

Esse transtorno de aprendizagem é um dos grandes obstáculos nas salas de aulas brasileiras que impedem o pleno desenvolvimento da leitura e da escrita de milhares de crianças que estão em fase de alfabetização. Mas, é necessário chamar atenção, que nem todas as crianças que apresentam dificuldades na leitura e escrita, são disléxicas, em muitos casos é a deficiência da própria escola.

Border (1973) classifica a dislexia como sendo disfonética, diseidética e mista. Mattis (1975) classifica-as como dislexia com alterações primária da linguagem, dislexia com transtorno articulatório grafomotor e dislexia com transtorno visoperceptivo.

Outra classificação apresentada por Almeida distingue a dislexia em três tipos:

DISLEXIA ACÚSTICA: manifesta-se na insuficiência para a diferenciação acústica (sonora ou fonética) dos fonemas e na análise e síntese dos mesmos, ocorrendo omissões, distorções, transposições ou substituições de fonemas. Confundem-se os fonemas por sua semelhança articulatória.

DISLEXIA VISUAL: Ocorre quando há imprecisão de coordenação viso-especial manifestando-se na confusão de letras com semelhança gráfica. Não temos dúvida que o primeiro procedimento dos pais e educadores é levar a criança a um médico oftalmologista.

DISLEXIA MOTRIZ: evidencia-se na dificuldade para o movimento ocular. Há uma nítida limitação do campo visual que provoca retrocessos e principalmente intervalos mudos ao ler.

Cabe destacar, que a dislexia é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Existem muitos mitos sobre a dislexia que precisam ser abandonados. A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência.

A dislexia também pode ser adquirida, quando uma pessoa tiver um traumatismo craniano, doenças neurológicas graves ou problemas emocionais severos, ela poderá apresentar um grande transtorno em sua aprendizagem e consequentemente na leitura, mas com causa evidente.

Por ser caracterizada por muitos fatores é que o diagnóstico da dislexia deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar. Para que seja possível oferecer condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos. Esse diagnóstico é de grande relevância para nortear o trabalho do professor, como também ajuda na relação familiar da criança disléxica.

A criança com dislexia, está amparada na legislação brasileira sobre a égide da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA), da Lei 9.394/96 (LDB), da Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação - Capítulo 8 - Da Educação Especial e do Parecer CNE/CEB nº 17/2001 / Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001.

Na Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA) - artigo 53, incisos I, II e III:

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante o processo de alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado.

Diante disso, os objetivos deste trabalho são: compreender o conceito de dislexia e suas implicações no desenvolvimento da aprendizagem do educando, abordando suas causas e sintomas facilitando, assim, seu diagnóstico inicial; sugerir os procedimentos que a escola deve seguir para trabalhar com o aluno disléxico e, por fim, apresentar sugestões para ajudar a criança disléxica no convívio familiar e escolar.

Para um melhor entendimento, o trabalho está estruturado em quatro segmentos: inicialmente será abordado o conceito de Dislexia, onde será apresentada sua classificação e a legislação nacional sobre o tema. Num segundo momento serão abordados os principais sinais e sintomas para identificar a dislexia. Em seguida, trataremos da inclusão escolar do disléxico no espaço escolar, mostrando a necessidade da escola estar preparada para receber esse público, que necessita de professores capacitados, que possam efetivamente lidar com suas necessidades, criando metodologias eficientes, respeitando a individualidade de cada um. Logo após, foi abordado a questão da dislexia no contexto familiar, a relevância do papel que a família desempenha na vida de um disléxico, respeitando seus limites e valorizando suas potencialidades. Por fim, têm-se as considerações finais.

O presente artigo, visa ajudar aos professores no trabalho cotidiano do aluno com dislexia, contribuindo com informações e metodologias voltadas para a inclusão do aluno disléxico em turmas regulares, assegurando uma formação de qualidade, sem qualquer discriminação e, consequentemente, facilitando sua vida acadêmica.

Dificuldade de aprendizagem: A Dislexia em questão
Maria Ranilda Duarte Rodrigues[1]
Samara Izabel Dantas de Oliveira
Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo trabalhar com a dislexia, apresentando seu conceito, sua classificação como forma de auxiliar os professores e a família, facilitando o diagnóstico e entendimento desse distúrbio de aprendizagem que afeta no Brasil, cerca de 40% das crianças em séries iniciais de alfabetização, e, em países mais desenvolvidos, a porcentagem diminui 20% em relação ao número total de crianças também em séries iniciais. Diante disso, a importância do conhecimento sobre essa dificuldade de aprendizagem, para que a escola, os professores, juntamente com a família possam trabalhar este aluno de maneira "distinta", para fazer com que este consiga amenizar esse distúrbio de aprendizagem, possibilitando o desenvolvimento de sua capacidade intelectual, respeitando seus limites e valorizando seu potencial.

Palavras-chave: Educação, dislexia, dificuldade de aprendizagem.
Abstract
This research has as objective to work with the dislexia, being presented its concept, its classification as form of assisting the professors and the family facilitating the diagnosis and agreement of this riot of learning that affects in Brazil, about 40% of the children in initial series of alfabetização, and, in developed countries more, the percentage also diminishes 20% in relation to the total number of children in initial series. Ahead of this, the importance of the knowledge on this difficulty the learning to help in the process of socialization with the too much colleagues, as well as to make possible the development of its intellectual capacity, respecting its limits and valuing its potential.
Keywords: Education, dislexia, difficulty of learning.
Introdução
Dentre as dificuldades de aprendizagem, encontra-se com maior recorrência a dificuldade denominada dislexia, para caracterizar as pessoas que apresentam limitações no tocante à leitura e à escrita. A dislexia é um transtorno genético e hereditário presente em aproximadamente 10% da população mundial.
Historicamente, a dislexia foi identificada pela primeira vez por BERKLAN em 1881. O termo 'dislexia' foi cunhado em 1887 por Rudolf Berlin, um oftalmologista de Stuttgart, Alemanha.  Ele usou o termo para se referir a um jovem que apresentava grande dificuldade no aprendizado da leitura e escrita, ao mesmo tempo, em que apresentava habilidades intelectuais normais em todos os outros aspectos (WIKIPÉDIA, 2010).
Em 1896, W. Pringle Morgan, um físico britânico de Seaford, na Inglaterra, publicou uma descrição de uma desordem específica de aprendizado na leitura no British Medical Journal, intitulado "Congenital Word Blindness". O artigo descreve o caso de um menino de 14 anos de idade que não havia aprendido a ler, demonstrando, contudo, inteligência normal e que realizava todas as atividades comuns de uma criança dessa idade (WIKIPÉDIA, 2010).
Durante as décadas de 1890 e início de 1900, James Hinshelwood, oftalmologista escocês, publicou uma série de artigos nos jornais médicos descrevendo casos similares (WIKIPÉDIA, 2010).
Um dos pesquisadores principais a estudar a dislexia foi Samuel T. Orton, um neurologista que trabalhou inicialmente em vítimas de traumatismos. Em 1925, Orton conheceu o caso de um menino que não conseguia ler e que apresentava sintomas parecidos aos de algumas vítimas de traumatismo. Orton estudou as dificuldades de leitura e concluiu que havia uma síndrome não correlacionada a traumatismos neurológicos que provocava a dificuldade no aprendizado da leitura. Orton chamou essa condição por strephosymbolia (com o significado de 'símbolos trocados') para descrever sua teoria a respeito de indivíduos com dislexia. Orton observou também que a dificuldade em leitura, aparentemente, não estava correlacionada com dificuldades estritamente visuais. Ele acreditava que essa condição era causada por uma falha na lateralização do cérebro. A hipótese, referente à especialização dos hemisférios cerebrais de Orton, foi alvo de novos estudos póstumos na década de 1980 e 1990, estabelecendo que o lado esquerdo do planum temporale, uma região cerebral associada ao processamento da linguagem é fisicamente maior que a região direita nos cérebros de pessoas não disléxicas; nas pessoas disléxicas, contudo, essas regiões são simétricas ou mesmo ligeiramente maior no lado direito do cérebro (WIKIPÉDIA, 2010).

domingo, 7 de agosto de 2011

1.3 A EQUOTERAPIA NO BRASIL



A partir da década de 1970, é possível encontrar referências dos primeiros estudiosos que iniciaram a busca pelos conhecimentos relacionados à utilização do cavalo como recurso terapêutico e que iniciaram essa prática no Brasil. Pode-se destacar o grupo que hoje compõe a
ANDE - Brasil (Associação Nacional de Equoterapia- Brasilia) e Gabriele Brigitte Walter.
Gabriele Walter, fisioterapeuta, equitadora e psicóloga, contribuiu muito para a introdução da equoterapia no Brasil, participou dos congressos de normatização da equoterapia acontecidos na Europa entre 1968 e 1982 e montou no Brasil um centro de pesquisas e ensino. Na década de 80 iniciou-se a divulgação desse projeto por meio de palestras, e em 1988 foi realizada a primeira viagem à Europa em busca de conhecimento para uma futura estruturação da atividade no país.
Em 1989 foram criadas a ANDE - Brasil ( Associação Nacional de Equoterapia) e a palavra equoterapia (registrada na INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial)  para caracterizar todas as práticas que utilizam o cavalo como técnica de equitação e atividades equestres, objetivando a reabilitação e/ou a educação de pessoas com deficiência. Em 1997, a equoterapia foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.
Assim, no Brasil, a prática da equoterapia existe há 30 anos, sob influência do modelo europeu.     
(S. Cavalcanti Aparecida Valéria Calil Cordeiro e Fernando S. Cavalcanti, cap 53, Terapia Ocupacional fundamentação e prática, 2007).
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdiciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou necessidades especiais (Ande- Brasil, 1999 p.33).

1.2. ATIVIDADES LÚDICAS

As atividades das crianças são essencialmente lúdicas e têm como função primordial a descoberta do mundo que rodeia, promovendo o seu desenvolvimento.
O cavalo e seu ambiente podem constituir um contexto lúdico para as crianças na medida em que é formado o vínculo afetivo e há motivação na realização dessa atividade, podendo ser uma oportunidade de descobertas por meio de atividades diretas.
O ambiente em que o cavalo vive de um modo geral é bem diferente do habitual de uma clínica de reabilitação, podendo ser constituídos por árvores com frutos e flores, animais, insetos, lagos, pontes e campos, compondo um cenário harmônico e interessante, que pode constituir em um objeto lúdico que leva a criança para um mundo de magia e sonho.
Considerando o interesse por coisas novas, o ambiente do cavalo é muito propício para essas atividades, como o passeio às baias (casa do cavalo), à "floresta", ao lago, ao campo, constituindo-se em um movimento muito divertido.
O contato com o cavalo também é uma oportunidade para a criança brincar diretamente com a crina do animal, colocando prendedores, fitas, ligas, passando gel, spray de tinta.
As atividades lúdicas também podem ser realizadas em grupo, como jogar bola, jogar bola no cesto, colocar argolas nos cones, contar histórias, cantar, dançar, favorecendo a socialização.
Inúmeras denominações são usadas na Europa. Na França é referida como equoterapie e equitation thérapeutique, na Inglaterra e nos países de língua inglesa ou de grande influência inglesa, usa-se o termo equitação para deficientes, e na Itália, terapia por meio do cavalo.
No Brasil, o termo utilizado é equoterapia, e tem crescido nos centros urbanos e rurais, sendo suas atividades mais comumente realizadas em centros ; a atuação no âmbito hospitalar ainda é rara.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Página 18. Continuação TCC!!!

Uma série de materiais adaptados é sugerida para uso na equoterapia, como a manta-gel, que tem como função proporcionar instabilidade e aumento do estímulo sensitivo, devido à sua espessura fina. A cilha alta com dois estribos ofecere apoio, estabilidade e segurança ao praticante e ao terapeuta e, também diversificação de posicionamentos. A rédea adaptada tem como função a condução do cavalo para praticantes com dificuldades de preensão.
As atividades realizadas no contexto equoterápico devem ser planejadas simples com poucas etapas e adequadas às necessidades dos praticantes. É importante também que os materiais estejam dispostos facilmente para permitir melhor adequação do grupo e dos profissionais à atividade proposta.
O material mais adequado é o plástico e seus derivados, pois oferecem boa resistência e são facilmente laváveis. O ideal é que sejam objetos leves, para facilitar o manuseio e não oferecer risco de machucar a criança, o terapeuta e o cavalo.
Objetos muito pequenos que exijam uma habilidade muito refinada do praticante devem ser evitados, pois a instabilidade da postura proporcionada pelo movimento do cavalo mesmo quando ele está parado torna o manuseio difícil. Os objetos de tamanho médio, desde que tenham uma área para preensão, também podem ser utilizados,pois permitem atividades motoras amplas.
Atividades que exijam uma base de apoio estável para serem realizadas, como, por exemplo, massa de modelar, pintura, colagem, não são indicadas nesse contexto, pois a base móvel do cavalo não oferece estrutura para sua realização.
Materiais que fazem barulho (dependendo do tipo) podem assustar o cavalo. O equitador e o terapeuta ocupacional devem solucionar os materiais mais adequados para serem utilizados nesse contexto.
Todo material utilizado durante a sessão de equoterapia deve ser apresentado ao cavalo através do contexto com sua pele ou colocado próximo às suas narinas, para que ele possa cheirar e fazer o seu reconhecimento, evitando assim que se assuste ou considere a aproximação do objeto uma situação de perigo. Trombly (2007).

domingo, 31 de julho de 2011

Continuação 1.1

O contexto equoterápico é motivador, desafiador para o indivíduo desenvolver suas habilidades de modo harmonioso. Trombly (2007, p.3) ressalta um dos princípios do modelo ocupacional funcional (MOF): "as pessoas esforçam-se para alcançar sentimentos de satisfação, definidos como sentimentos de eficiência pessoal e auto-estima".
Assim, como um contexto instigante e considerado que o individuo apresenta motivação intrínseca para alcançar sentimentos de satisfação, há uma grande possibilidade para desenvolvimento de diversas habilidades.
As atividades são tarefas com objetivos definidos que exigem habilidades e recursos para atender às necessidades pessoais e sociais. É importante compreender o máximo possível uma atividade, incluindo as habilidades específicas necessárias para realizá-la de forma competente e sua relação no mundo geral.
A graduação da atividade refere-se ao aumento ou diminuição sequencial das etapas de uma atividade com o passar do tempo, tendo como objetivo estimular a melhora da função. A graduação também poderá ser realizada em função do material, partindo de um grau menor de dificuldade para um maior em relação à prensão por exemplo.
Na equoterapia, a graduação das atividades cotidianas do cavalo e dos materiais é adequada, pois é um processo gradativo que favorece um progresso para a aquisição da função. O praticante adquire a capacidade de cuidar do animal de grande porte, favorecendo a sua indepêndencia e auto- estima.
A adaptação das atividades é o processo de modificá-las para torná-las mais fáceis fisicamente, cognitivamente ou sob outros aspectos e promover a função. A adaptação dos materiais utilizados as atividades periódicas do cavalo (escova, rasqueadeira, pente para crina) é apenas sugerida para situações em que realmente o praticante apresenta muita dificuldade para realizar um determinada tarefa. É importante que essas adaptações permitam a funcionalidade, mas também que não diferenciem tanto esses materiais utilizados no cotidiano do cavalo.
Na equoterapia, é fundamental também a adaptação dos arreios ( manta, sela, alça, rédeas e estribo), para proporcionar a melhor postura possível da criança no dorso do cavalo ou para ser trabalhado um objetivo específico.

1.1 A Terapia Ocupacional No Contexto Equoterápico

Em 1890, Gustavo Zander, fisiatra e mecanoterapeuta sueco, quantificou as vibrações necessárias,180 oscilações por minuto, para estimular o sistema nervoso simpático, o que 100 anos depois foi associado às vibrações produzidas sobre o dorso do cavalo pelo médico alemão Detlevev Rieder, (Uzun, Ana Luisa de Lara APUD DEUSCHES KURATORIUM, 1998, p.6).

Durante as sessões de equoterapia , são realizadas pelo terapeuta ocupacional atividades programadas de acordo com os objetivos determinado no plano de tratamento de cada praticante.
Os materias e as atividades utilizadas nesse contexto, se necessário, após selecionados, são graduados e/ou adaptados para adequar-se ao máximo às necessidades do praticante ao contexto. Criam-se condições específicas para atuação do indivíduo como ser ativo que é.
É importante destacar que a seleção, a graduação e adaptação das atividades são aspectos essenciais na prática da terapia ocupacional. Contudo para essa intervenção, é fundamental que o terapeuta realize a análise das atividades e compreenda os componentes de desempenho necessários para realizá-los e os significados culturais tipicamente atribuídos a elas.
A terapia ocupacional tem a premissa de que o indivíduo é um ser ativo, que desenvolve influenciado por atividades com objetivos específicos.
Montar a cavalo e andar ao passo já constituem uma atividade que demanda o desenvolvimento de habilidades e requer do praticante o exercício de sua natureza ativa.É uma nova competência que pode gerar satisfação e prazer.
O praticante poderá também desenvolver habilidades específicas mais refinadas e responder até à demanda de dominar um animal, desenvolvendo uma nova competência que fortalecerá a sua auto-estima. Assim, estará participando de uma ocupação prazerosa, que promove a realização pessoal, desempenhando o papel de esportista.
Uma vez que os papéis são padrões de comportamento, são, portanto, socialmente esperados associados ao status individual numa sociedade em particular.
Na equoterapia, o praticante desempenha o papel de esportista e realiza uma série de tarefas: andar ao passo, trotar, galopar, saltar, para realizá-las, necessita desenvolver habilidades específicas. Trombly (2007).

sábado, 30 de julho de 2011

O Terapeuta Ocupacional, o sujeito e a Equoterapia: traçando seu caminho histórico

Cabe ao terapeuta ocupacional considerar os diversos fatores e organizar atividades específicas dentro do contexto buscando facilitar ao praticante o melhor desempenho de suas funções. Pode usar adaptações para melhorar a postura a ser trabalhada.
Desde a antiguidade, na Grécia relatos de nomes importantes na história da medicina como Hipócrates e Asclepídes faziam referências ao uso do cavalo para promover o bem - estar, melhorar e prevenir diversas doenças. Nessa época, considerava-se o movimento do cavalo bom para o indivíduo, fisicamente e mentalmente. Hipócrates destaca a melhora do tônus muscular como uma importante função da equitação.
Estudiosos da Europa continuam por anos dando desenvolvimento ao pensamento da cultura grega, e em 1747 Samuel Quelmaz, um médico alemão, fez referências ao movimento tridimensional do cavalo e criou uma forma artificial de reproduzir o seu movimento.
Em 1782 Joseph Tissot estudou o efeito das diferentes formas de andar do cavalo, confirmando os seus efeitos positivos e identificando o passo como o de maior função terapêutica. Foi também o primeiro a falar sobre as contra- indicações da prática exessiva da equitação.

Continuação TCC!!!

Segundo Walter e Vendramini (2000), a equoterapia emprega as técnicas de equitação e atividades equestres para proporcionar ao praticante benefícios físicos, psicológicos, educacionais e sociais. Essa atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim para o desenvolvimento do tônus e da força muscular, o relaxamento, a conscientização do próprio corpo, o equilíbrio, aperfeiçoamento da coordenação motora, a atenção, a auto confiança e a auto-estima. Assim, a equoterapia é um método de reabilitação e educação  que trabalha o praticante de forma global.
A palavra equoterapia foi criada no Brasil para caracterizar todas as práticas que utilizam o cavalo com técnicas de equitação e atividades equestres para fins terapêuticos. Foi criada com as seguintes intenções  ( Ande - Brasil, 1999):
1 - Homenagem a nossa língua mãe - o latim - adotando o radical EQUO que vem de EQUUS - o único gênero da família dos equídeos, que inclui os cavalos, os jumentos e as zebras ( Ferreira, 1990).
O cavalo pertence à ordem dos perissodátilos da família dos Equídeos, da subfamília Equina, na qual se encerra o único representante atual do gênero Equus que é a espécie cabalus - o cavalo propriamente dito como é atualmente.

2- Homenagear o pai da medicina ocidental - Hipócrates - (377 -458 a.c) - que aconselha a prática da equitação para regenerar a saúde, preservar o corpo humano de muitas doenças e no tratamento de insônia, mencionando, também que a prática equestre ao ar livre, faz com que os cavaleiros melhorem seu tônus.
Terapia, que vem do grego therapeia, é a parte da medicina que trata da aplicação do conhecimento técnico científico no campo da reabilitação e reeducação.
3 - Quem utilizasse a palavra equoterapia estaria engajado nos princípios e nas normas fundamentais que norteiam esta prática no Brasil, o que facilitaria o reconhecimento do método pelos órgãos competentes.

Conteúdo TCC!!!



Praticante de equoterapia é o termo utilizado designar os Praticantes Portadores de Necessidades Especiais (PPD) e/ou Necessidades Especial, quando em atividades equoterápicas.

Nessa atividade, o sujeito do processo participa de sua reabilitação, na medida em que interage com o cavalo.

Toda atividade de equoterapia deve ser baseada em fundamentos técnicos-científicos. O atendimento só poderá ser iniciado mediante a parecer favorável do médico, do fisioterapeuta, do terapeuta- ocupacional e do psicólogo.

As atividades devem ser desenvolvidas pela equipe interdisciplinar, sendo que as sessões podem ser individuais ou em grupo. As seguintes regras, ademais, devem ser observadas: deve haver registros periódicos das sessões; ética profissional e preservação da imagem devem ser constantemente observadas; deve constar o componente filantrópico para atingir classes sociais menos favorecidas; a segurança física do praticante deve ser preocupação constante (comportamento habituais do cavalo, equipamento de montaria, vestimenta do cavaleiro, local das sessões.

Para termos um bom resultado dentro da equoterapia é necessário que três elementos estejam interligados, visando única e exclusivamente à evolução e ao desenvolvimento dos praticantes. São eles: (a ou o) Terapeuta especializado - É importante que este, além dos conhecimentos técnicos e cientifico nas respectivas áreas de atuação (saúde e educação), também tenha conhecimentos hípicos de manejo e domínio sobre o cavalo; e (b) Local adequado - o ideal é que este seja amplo, em contato com a natureza e que recebermos PPD. Deve possuir pistas abertas e fechadas, com piso de areia com aproximadamente 8cm de profundidade. Outros tipos de terrenos como grama, terrenos em aclives ou declives, redondel também são importantes dependendo do objetivo traçado. (c) O equilíbrio sabe-se que envolve um conjunto de sistemas como o visual ( em conjuntos com outros sentidos), o locomotor, o proprioceptivo, o cerebelar, o auditivo, o córtex cerebral, a formação reticular, os núcleos da base e o sistema vestibular, pois muitos autores se referem a ele como sendo órgão do equilíbrio.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Trabalho de Conclusão de Curso !!!!

Durante a graduação em terapia ocupacional estagiei no Centro de Equoterapia Mario Covas, situado no município de São Bernardo do Campo. Neste estágio  deparei-me com a importância desta técnica aliada a força de uma equipe integrada e de uma pessoa com vontade de vencer.
O caso clínico que mais me deixou impressionado foi um menino G. de cinco anos de idade com paralisa cerebral, esse menino não andava sem o auxílio do andador e falava muito mal, com o trabalho em equipe com a fisioterapia, psicologia , fonoaudiologia e terapia ocupacional cada um com o trabalho direcionado na sua área específica. Esse menino depois de 6 meses de tratamento pode correr e abraçar e falar conosco, foi muito gratificante e dinheiro nenhum paga este desenvolvimento e trabalho em equipe.
O tema enfatiza a interação do cavalo, usado de forma terapêutica, com pacientes que apresentam distúrbios em seu desenvolvimento ou diminuição de equilíbrio. Busca-se descrever as estruturas envolvidas nesse processo e com ele acontece por meio da equoterapia. Trata-se de um assunto relativamente novo no Brasil.
Esse termo foi adotado pela ANDE- BRASIL em 1989.  A palavra equoterapia está registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) do Ministério do desenvolvimento, da indústria e do Comércio, com certificado de registro de marca número 8193922529, de 6 de julho de 1999 (ANDE - BRASIL, 1999).

Introdução a Equoterapia!!!

Equoterapia, segundo a Associação Nacional de Equoterapia - Brasil (ANDE - Brasil), é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdiciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação. O método de trabalho, com uso do cavalo foi reconhecido no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), através do parecer número 6/97. O cavalo proporciona uma eficácia terapêutica significativa, não só nas áreas do deficiente psicofísico, mas também em outras. Para a obtenção de bons resultados terapêuticos, verificou-se a necessidade de que uma equipe interdisciplinar mínima para os procedimentos da equoterapia aonde terapeuta ocupacional faz parte. A prática da equoterapia deve ser sempre precedida por diagnóstico, indicação médica e avaliação por profissionais da equipe interdiciplinar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Oração da Terapia Ocupacional

Oração da Terapia Ocupacional

Que eu tenha braços para acolher
Todo aquele que de meu acolhimento precisar.
Que eu tenha olhos para ver a eficiência
Diante das dificuldades.
Que eu possa escutá-lo
Ainda que não me fales verbalmente...
Que eu possa fazê-lo ativo
Ainda que lhe faltem os movimentos,
As oportunidades, As ações, as praxias...
Que eu saiba entender a sua dor,
O que me pedes, o que me dizes...
Que eu saiba perceber em teus olhos
Os teus sonhos e cultivar a esperança.
Que eu tenha palavras para com ele partilhar e cantar alegrias.
Que eu tenha mãos para trabalharmos juntos.
Que eu seja instrumento para ressignificar,
Construir e reconstruir.
Que eu possa criar, adaptar,analisar e buscar com ele
novos meios de fazer, de viver o seu cotidiano.
Que eu jamais deixe de acreditar,
No brincar de uma criança,
Na sabedoria de um idoso,
No artista incompreendido,
Na riqueza dos fazeres,
Na importância que eles têm em nossas vidas
Na TERAPIA OCUPACIONAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL



ROTEIRO PARA ENTREVISTA



1.    Dados de identificação

a.    Sexo: Masculino

b.    Idade: 28 anos

c.    Semestre em que se encontra ou ano de graduação (se formado)

Sou formado pelo centro Universitário São Camilo

2.    Terapia Ocupacional foi sua primeira escolha de curso superior?

R: Fiz o primeiro ano de mecatrônica e desisti, sai fui para informática terminei o curso, mas meu sonho era estudar terapia ocupacional, sempre me interessei pela área da saúde, minha irmã mais velha é enfermeira e a minha irmã mais nova é psicóloga, então me perguntei por que não montar uma equipe, esta faltando um terapeuta ocupacional, foi então que fui estudar terapia ocupacional. Ajudei minhas irmãs no estudo e incentivo pela área da saúde, até chegar o meu momento de estudar também.



Caso a resposta seja não:

Qual foi a escolha anterior?

R: Mecatrônica e Engenharia da Computação

Chegou a cursar outra faculdade?

R: Sim

Chegou a se formar em outra faculdade?

R: Sim

Porque deixou esse curso/ profissão?

R: Por que o ser humano não é um objeto para ser usado e jogado fora como acontece muitas vezes na tecnologia, o ser humano esta em constante transformação e aprendizado e pode ser mudado independente do Q.I basta acreditarmos e investirmos no ser humano, e darmos valor ao que o ser humano é para onde ele quer chegar.



3.    Porque escolheu cursar Terapia Ocupacional?





R: Porque é uma área que vai além das possibilidades humanas, é uma ciência que transforma a vida e o cotidiano do ser humano como nenhuma outra. É uma área que tende a crescer e se expandir muito, pois ela tem um elevado poder de cuidar do outro como ser humano que é.

 E não colocar a doença como causa e sim despertar no ser humano os dons mais escondidos e demonstrar que cada ser humano é importante e fundamental para estar vivo. Cada ser humano tem algum dom para desenvolver, e sem nós humanos a tecnologia nada seria, e sem nos terapeutas ocupacionais os seres humanos desacreditados não despertariam os mais profundos dons que é ser humanizado e transformado a cada dia para um desenvolvimento além do remédio (placebo) e não do olhar para o ser humano como um mero depositador de medicação, sei do valor dos remédios mas muitas das vezes a doença vem de uma raiz interna das emoções não tratadas e nenhum remédio cura se não tratar a raiz, o histórico de vida do paciente.



4.    Você já faz ou fez estágio? Se sim, em que área?



- Clínica PROMOVE – São Paulo – Ipiranga.

  Período: JAN/09 a MAI/09 .

  Cargo: Disciplina e prática das avaliações de terapia ocupacional em Gerontologia.

  Professora, Drª. Cristiane da Silva Luiz.

  Atividades: Avaliação e desenvolvimento do idoso.



- Clínica Recanto São Camilo – Cotia.

  Período: JAN/09 a MAIO/09.

  Cargo: Estágio e Triagem em Gerontologia. Professora, Drª. Cristiane da Silva Luiz.

  Atividades: Avaliação e prática.



- C.A.P.S- Osório César – Guarulhos.

  Período: JAN/2009 a MAIO/2009.

  Cargo: Estágio em Saúde Mental. Professora , Drª. Renata Caruso Mecca.

  Atividades: Projeto aplicado junto aos pacientes e atendimento individual.



-Lar Ternura – Cotia/São Paulo.

Período: Agosto/2009 a Dezembro/2009.

Cargo: Estágio em Reabilitação Física.

Atividades: Reabilitação Física e Relatórios.Professora, Drª. Thelma Braga.







-U.R.D.V – Barra Funda/São Paulo.

Período: Agosto /2009 a Dezembro/2009.

Cargo: Estágio em Desenvolvimento do Deficiente Visual.

Atividades: Assinatura em tinta e desenvolvimento de coordenação motora e relatório.

Professora. Drª. Maria Angélica.





ATIVIDADES EXTRACURRICULARES


-Centro Equoterapia Mário Covas – São Bernardo do Campo

 Período: de janeiro de 2004 a dezembro de 2006.











5.    O que é para você ser um terapeuta?

É acima de tudo prevenir a doença e trata-la ou mantê-la como cada patologia é diagnosticado e acima de tudo valorizar a vida do nosso semelhante, pois cada ser humano tem seu valor, independente das suas limitações e patologias cuidadas. A valorização, não só como doença, mas como um ser em transição de mudança e respeitar as diferenças, pois ninguém é igual a ninguém somos diferentes na cor, raça e religião, mas em questão anatômica todos temos os mesmos órgãos internos, temos nossas dificuldades e virtudes.



6.    Que tipo de habilidades e/ou atitudes uma pessoa deve ter para poder ser um terapeuta? Por quê?

R: Gostar de gente e ter muita paciência com o próximo. Ser calmo, ter ética ao valor com o paciente ou familiares.



7.    Em sua opinião existe alguma habilidade específica necessária para ser um terapeuta ocupacional? Se não, por quê? Se sim, qual?



Precisa ter principalmente o coração puro, ser calmo e acreditar no próximo. É necessário ter percepção apurada e principalmente estar sempre estudando.