quarta-feira, 18 de julho de 2012

domingo, 25 de março de 2012

Definições da Terapia Ocupacional no Mundo!!!

DEFINIÇÕES DE TERAPIA OCUPACIONAL EM VÁRIOS PAÍSES DO MUNDO
Definição Organização Mundial de Saúde - OMS
Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a atividade humana e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físicas e/ou psicossociais que interfiram no desenvolvimento e na independência do cliente em relação às atividades de vida diária, trabalho e lazer. É a arte e a ciência de orientar a participação do indivíduo em atividades selecionadas para restaurar, fortalecer e desenvolver a capacidade, facilitar a aprendizagem daquelas habilidades e funções essenciais para a adaptação e produtividade, diminuir ou corrigir patologias e promover e manter a saúde.
Definição de Terapia Ocupacional (Argentina/1993)
Terapia Ocupacional é uma disciplina da saúde que diz respeito a pessoas com diminuição, déficit ou incapacidade física ou mental, temporária ou permanente. O Terapia Ocupacional profissionalmente qualificado envolve o paciente em atividades destinadas a promover o restabelecimento e o máximo uso de suas funções com o propósito de ajudá-los a fazer frente as demandas de seu ambiente de trabalho, social, pessoal e doméstico e a participar da vida em seu mais pleno sentido. Terapia Ocupacional pode ser indicada para qualquer ou todos dos seguintes itens: · Ajudar a manter ao máximo o bem-estar; · Prevenir a piora em uma desordem crônica; · Ajudar no diagnóstico; · Promover e restabelecer as funções biopsicossociais; · Acelerar a convalescência; · Restabelecer a capacidade laborativa; · Promover a adaptação e integração social; · Examinar a estabilidade da recuperação. A seleção dos procedimentos são de acordo com as necessidades de cada paciente.
Em todos os casos a observação, a análise e o seguimento são parte essencial na função de um Terapeuta Ocupacional. O êxito no tratamento depende em grande parte das relações individuais e grupais envolvidas, e do esforço com que cada paciente pode ser encorajado no sentido de sua recuperação.
Os programas de Terapia Ocupacional são parte de serviços de saúde em hospitais (tratando desordens físicas ou mentais), hospitais-dia, centros de reabilitação, instituições geriátricas programas de atenção domiciliar, escolas e clínicas especiais, reformatórios, programas nas comunidades e em outras organizações que provêem reabilitação e/ou serviços de prevenção, ambos dentro e fora do modelo médico.O Terapia Ocupacional contribui para a reabilitação total do paciente em conjunto com os outros membros da equipe de tratamento.
Associação Australiana de Terapia Ocupacional (setembro de 1994)
1. Terapia Ocupacional é uma profissão relacionada a saúde que utiliza atividades selecionadas para prevenir e superar muitas incapacidades físicas, emocionais ou sociais em pessoas de qualquer idade. O objetivo é promover, manter ou restabelecer a independência funcional nas atividades da vida diária.
2. A Terapia Ocupacional se incumbe da ocupação humana, a qual é importante para as pessoas de qualquer idade. Os Terapeutas Ocupacionais avaliam os fatores físicos e ambientais que reduzem as habilidades de uma pessoa para participar nas atividades diárias de ocupação.
Os objetivos terapêuticos são levados a cabo através de técnicas ou atividades destinadas a: · Diminuir e controlar a patologia. · Restabelecer e/ou reforçar a capacidade funcional. · Facilitar a aprendizagem de habilidades e funções essenciais para a adaptação ou produtividade. · Promover e manter a saúde. 1. Terapia Ocupacional é uma profissão da área de saúde que educa, mantém e promove o comportamento competente nas áreas da vida, aprendizagem e trabalho de indivíduos que experimentam enfermidade, déficit no desenvolvimento e/ou disfunções físicas e psicológicas ou que de outro modo estão em situação de risco.
Associação Canadense de Terapia Ocupacional (dezembro, 1994)
Terapia Ocupacional, como o nome indica, usa a ocupação para promover e manter a saúde, e prevenir ou remediar disfunções como resultado de enfermidades, lesões, envelhecimento, desvantagem ou deterioramento social como resultado de incapacidades. Ocupação se refere a qualquer atividade ou tarefa necessária para o cuidado pessoal (por exemplo comer, vestir-se), produtividade (por exemplo escola, trabalho, atividades domésticas), ou tempo livre (por exemplo lazer, atividades de recreação). A ocupação é considerada como essencial para a saúde.
Associação Colombiana de Terapia Ocupacional
l (novembro, 1994) 1) A disciplina da Ocupação Humana, de acordo com o método científico, se dirige a explicar problemas da ciência básica e aplicada relacionados com a natureza ocupacional do ser humano e suas disfunções. Através de seu corpo ministrados pelo Terapeuta Ocupacional, os quais promovem, conservam ou restauram a qualidade de vida, ou facilitam a integração sociolaboral, por meio de ocupações dirigidas com a finalidade de propiciar a independência, produtividade, criatividade, socialização e satisfação pessoal. 2) A disciplina da Ocupação Humana, a partir do método científico, se dirige ao estudo, análise e esclarecimento da natureza ocupacional do homem, a fim de alcançar o bem estar e qualidade de vida do indivíduo ao longo de seu ciclo vital para que atue adaptativamente em uma amplitude de condutas que lhe permita estabelecer um equilíbrio entre trabalho e lazer, auto cuidado, atividades de tempo livre e responder em termos de identidade e aprendizagem as necessidades individuais do meio sócio-ecológico-cultural.
Associação de Terapeutas Ocupacionais da Irlanda (fevereiro, 1996)
Os Terapeutas Ocupacionais provém serviços no cuidado da saúde, programas de reabilitação e prevenção, a pessoas cujas habilidades para realizar as atividades de vida diária está ameaçada ou diminuída por problemas físicos, psicossociais ou do desenvolvimento. Os Terapeutas Ocupacionais podem avaliar e tratar qualquer pessoa, adulto ou criança, que apresentem dificuldades práticas devido a condições tais como: enfermidade mental, artrite, paralisia cerebral, lesões por acidentes, traumatismos, dificuldades de aprendizagem ou outras condições congênitas, do desenvolvimento, degenerativas ou neurológicas. Terapia Ocupacional objetiva resolver problemas práticos utilizando atividades selecionadas. Sua meta é favorecer que cada pessoa consiga um estilo de vida tão independente, produtivo e satisfatório quanto for possível. O tratamento provê à pessoa a oportunidade de explorar e dominar as tarefas essenciais para os papéis de sua vida em casa, no trabalho e no tempo livre.
Associação de Terapeutas Ocupacionais da Jordânia
É a arte e a ciência de avaliar e tratar déficits físicos e mentais através do uso específico de atividades terapêuticas selecionadas, guiadas e adotadas pelo Terapeuta Ocupacional com o propósito de conseguir o nível ótimo de independência em todos os aspectos da vida diária.
Associação de Terapeutas Ocupacionais da Malásia
(setembro, 1994) Terapia Ocupacional é o tratamento de reabilitação através de atividades específicas para pacientes que tem problemas físicos, psicológicos ou sociais, com o propósito de ajudá-los a obter seu máximo nível de habilidades para que sejam tão independentes quanto possível em todos os aspectos da vida diária.
Associação de Terapeutas Ocupacionais de Malta (abril, 1995)
1) No campo psicossocial, Terapia Ocupacional utiliza atividades com propósito e as relações interpessoais nas áreas da clínica e da comunidade com o propósito de conseguir a independência funcional do indivíduo. Abrangendo todas as idades e condições, a Terapia Ocupacional trabalha em equipe multidisciplinar incluindo a famílias e a situação de trabalho. 2) Terapia Ocupacional é a ciência que trata défices, enfermidades físicas e mentais, problemas sociais e do desenvolvimento, de qualquer idade. Contribui para promover a reabilitação e recuperação das funções do indivíduo nos aspectos da vida psicológica, social e física.
Associação Holandesa de Terapeutas Ocupacionais (fevereiro, 1995)
Terapia Ocupacional é uma profissão paramédica, cuja prática se realiza em serviços de saúde física e mental, como também em educação especial e na área de bem-estar social. Terapia Ocupacional é para pessoas que por alguma ruptura em suas ações, já não podem viver e trabalhar como o faziam ou gostariam de fazer. Seu problemas podem ser de natureza física, sensorial, mental ou emocional ou uma combinação destas; estas podem ser congênitas ou desenvolver-se repentinamente ou gradualmente, podem ser temporárias ou crônicas. As pessoas procuram um Terapeuta Ocupacional quando seus problemas influem em suas atividades da vida diária.
O propósito da Terapia Ocupacional é conseguir que as pessoas funcionem tão independentemente quanto possível em sua vida, lar e ambiente de trabalho. O Terapeuta Ocupacional se centra sobre o concreto, atividades diárias que contemplam a independência, produtividade e relaxamento. A gravidade da enfermidade, desordem ou déficit e a pessoa são fatores que a longo prazo podem modificar-se de modo que a pessoa possa funcionar de modo independente. Também é importante o que a pessoa é capaz de fazer, o que gostaria de fazer, sua idade e o que precisa fazer. Independência não significa somente que a pessoa é capaz de cuidar-se por si mesmo, também significa que a pessoa é capaz de fazer escolhas e responsabilizar-se por elas.
Associação de Terapeutas Ocupacionais da Nova Zelândia (fevereiro, 1995)
Terapia Ocupacional é uma profissão da saúde que ajuda as pessoas que apresentam déficits ou disfunções, a participar e aumentar sua independência em atividades requeridas para o cuidado pessoal, trabalho, tempo livre e lazer. Através do processo de resolução de problema que envolve avaliação e objetivos a alcançar, os clientes/pacientes são assistidos para obter função, desenvolver habilidades existentes ou potenciais e habilidades requeridas para serem membros ativos da comunidade. O Terapeuta Ocupacional está capacitado a compatibilizar demandas e desafios de uma atividade com o ambiente e os interesses do cliente/paciente. Os serviços de terapia Ocupacional são oferecidos a pessoas de forma individual, grupal ou dentro de sistemas sociais.
Associação Portuguesa de Terapia Ocupacional (novembro, 1994)
Avaliação, tratamento e habilitação de indivíduos portadores de disfunção física, mental, do desenvolvimento, social e outras, utilizando técnicas terapêuticas integradas em atividades selecionadas de acordo com o objetivo pretendido e enquadradas na relação terapeuta/cliente; prevenção de incapacidades através de técnicas adequadas visando proporcionar ao indivíduo o máximo nível de desempenho e autonomia em suas funções pessoais, sociais e profissionais e, se for necessário, o estudo e desenvolvimento de ajudas técnicas respectivas, visando contribuir para uma melhor qualidade de vida.
Associação Profissional Espanhola de Terapia Ocupacional (1991)
A Terapia Ocupacional é uma profissão do âmbito da saúde. Concentra-se em prevenir e/ou diminuir as incapacidades e obstáculos que surgem como conseqüência de transtornos físicos, psíquicos, sensoriais ou sociais e impedem que a pessoa desenvolva suficiente independência em seu meio. Restaurar a função perdida, otimizar as capacidades residuais da pessoa que tratamos são, portanto, aspectos gerais de nossa atividade profissional.
Associação Sueca de Terapeutas Ocupacionais (outubro, 1994)
O propósito da Terapia Ocupacional é desenvolver a capacidade dos pacientes para viver dignamente de acordo com seus desejos e necessidades e em relação as demandas da sociedade. O significado pelo qual o Terapeuta Ocupacional pode realizar esse propósito é por que envolve o desenvolvimento das capacidades ativas do paciente e através de terapia ocupacional previne que essas capacidades se deteriorem e, em casos pertinentes, as compensa de maneira que os pacientes possam desempenhar suas atividades diárias.
O propósito da Terapia Ocupacional e o significado descrito para realizá-lo está baseado nos seguintes supostos com respeito a natureza, saúde e atividade das pessoas, e por onde representa o aspecto humano da terapia ocupacional: - As pessoas são de natureza ativa e capazes de desenvolver-se. - A experiência e o conhecimento das pessoas sobre o mundo que as rodeia pressupõe atividade. - O desenvolvimento das pessoas depende da atividade e da ação. - As pessoas são essencialmente autônomas. - As pessoas são essencialmente sociais, participam em atividades e interagem com outros. - As pessoas podem influir em sua saúde por meio da atividade e da ação. - A saúde das pessoas requer equilíbrio entre atividade e descanso.
Associação Britânica de Terapia Ocupacional (setembro, 1994)
Terapia Ocupacional é o tratamento de pessoas com enfermidades ou incapacidades físicas e psiquiátricas através de ocupações específicas e selecionadas, com o objetivo de facilitar aos indivíduos alcançar o máximo nível funcional e de independência em todos os aspectos de sua vida. O Terapeuta Ocupacional avalia as funções físicas, psíquicas e sociais do indivíduo em um programa estruturado de atividade para superar incapacidades. As atividades selecionadas se referirão as necessidades pessoais, sociais, culturais e econômicas e refletirão os aspectos ambientais que governam o estilo de vida do cliente.
Associação Americana de T.O. (setembro, 1994)
1. Terapia Ocupacional é o uso terapêutico de atividades de cuidado pessoal, trabalho e lazer para aumentar a função independente, ampliar o desenvolvimento e prevenir incapacidades. Pode incluir adaptação do ambiente para obter-se a máxima independência e aumentar a qualidade de vida. 2. Terapia Ocupacional provê atividades dirigidas a objetivos, com propósito de ajudar no desenvolvimento de habilidades adaptativas e o desempenho de funções. Os serviços são prescritos a indivíduos de todas as idades que apresentem incapacidades físicas e relacionadas com deterioração psicológica.
Os serviços incluem, mas não estão limitados a avaliação e tratamento do desempenho ocupacional: habilidades para independência em atividades da vida diária, adaptação pre-vocacional / laborativa, atividades educativas, habilidades de lazer e tempo livre e habilidades sociais. Se avaliam e se tratam as habilidades funcionais e os déficits nos componentes de desempenho neuromuscular, sensoriointegrativo, cognitivo e psicossocial.
As avaliações individualizadas da função passada e recente estão baseadas na observação de tarefas individuais ou grupais, testes estandardizados, revisão de registros e/ou histórico ocupacional. Os objetivos do tratamento são levados a cabo através do seguinte:Desempenho de tarefas dirigidas (incluem a simulação prática de trabalho, cuidado pessoal, lazer, habilidades sociais e seus componentes, como também o uso de meios criativos, jogos, computadores e outros equipamentos); Atividades prevocacionais /vocacionais; atividades sensoriomotoras; educação e aconselhamento ao paciente/família.
Os objetivos de tratamento da T.O., se for necessário, se realizarão através do desenho, fabricação e aplicação de dispositivos de órteses, ensinamento do uso do equipamento adaptado e próteses, adaptação do ambiente físico e social e o uso terapêutico do meio (milieu); proteção articular/biomecânica e postura.

sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO A TODOS!!!!!!

NÃO VAMOS DEIXAR DE SONHAR COM UM BRASIL TRANSFORMADO, DE UMA NOVA CANAÃ AQUI EM NOSSO PAÍS, QUE POSSAMOS CONTEMPLAR AS BENÇÃOS DE DEUS EM NOSSAS VIDAS TAMBÉM, QUE OS GOVERNANTES TENHAM SABEDORIA E OLHEM OS BENEFÍCIOS DE TODOS , POIS SÓ ASSIM PODERÃO MUDAR A VIDA DELES E A NOSSA TAMBÉM, FAZER DESTE PAÍS O PAÍS DE 1º MUNDO!!!!! MUDEM O MODO DE AGIR E PENSAR, E NUNCA SE ESQUEÇAM DE DEUS!!!!

terça-feira, 15 de novembro de 2011


2 Principais sinais e sintomas encontrados no disléxico
Segundo a ABD, como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada, mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".
Alguns sinais e sintomas podem ser observados desde cedo, são dados primários que não são suficientes para fechar um relatório definitivo, mas servem como premissa para detectar se a criança é disléxica.
A ABD atenta para os seguintes sintomas:
Haverá sempre:

ü  dificuldades com a linguagem e escrita ;

ü  dificuldades em escrever;

ü  dificuldades com a ortografia;

ü  lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :

ü  disgrafia (letra feia);

ü  discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;

ü  dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização;

ü  dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar sequências de tarefas complexas;

ü  dificuldades para compreender textos escritos;

ü  dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:

ü  dificuldades com a linguagem falada;

ü  dificuldade com a percepção espacial;

ü  confusão entre direita e esquerda.

Na fase escolar, é necessário atentar para saber se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, para que seja realizado um diagnóstico e acompanhamento adequado, para dar seguimento nos estudos junto com os demais colegas tendo menos prejuízo emocional:

ü  Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;

ü  Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);

ü  Desatenção e dispersão;

ü  Dificuldade em copiar de livros e da lousa;

ü  Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica, dança,etc.);

ü  Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;

ü  Confusão entre esquerda e direita;

ü  Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...

ü  Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;

ü  Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...

ü  Dificuldades em decorar sequências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..

ü  Dificuldade na matemática e desenho geométrico;

ü  Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias);

ü  Troca de letras na escrita;

ü  Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;

ü  Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘'palhaço'' da turma;

ü  Bom desempenho em provas orais.

Na Lei 9.394/96 (LDB)
Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua Proposta Pedagógica; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.
Art. 13 - Os docentes incumbir-se-ão de:III, zelar pela aprendizagem dos alunos; IV, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
Art. 23 - A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
Art. 24, V, a) avaliação contínua e cumulativa; prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação - Capítulo 8 - da Educação Especial:
8.2 - Diretrizes
A educação especial se destina a pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como de altas habilidades, superdotação ou talentos.
A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados seus direitos à educação. Tal política abrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos. O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.
Requer-se um esforço determinado das autoridades educacionais para valorizar a permanência dos alunos nas classes regulares, eliminando a nociva prática de encaminhamento para classes especiais daqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, problemas de dispersão de atenção ou de disciplina. A esses deve ser dado maior apoio pedagógico nas suas próprias classes, e não separá-los como se precisassem de atendimento especial.
Parecer CNE/CEB nº 17/2001 / Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001.
O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sóciocultural e nutricional.
O disléxico já rompeu muitas barreiras na sua luta contra discriminação, para ser tratado de forma "normal", tendo respeitado sua limitações e individualidades, mas muita coisa ainda precisa ser modificada principalmente na área educacional.

1.Conceito de Dislexia

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, a definição tem origem no grego e no latim, DIS – distúrbio, LEXIA - (do latim) leitura; (do grego) linguagem, portanto dislexia significa dificuldades apresentadas na leitura e escrita.

A definição mais usada na atualidade é a do Comitê de Abril de 1994, da International Dyslexia Association - IDA, que diz:

Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizado pela dificuldade de decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Estas dificuldades de decodificar palavras simples não são esperadas em relação a idade. Apesar de submetida a instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sócio-cultural e não possuir distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia é apresentada em várias formas de dificuldade com as diferentes formas de linguagem, freqüentemente incluídas problemas de leitura, em aquisição e capacidade de escrever e soletrar.

A dislexia não é uma doença, é um distúrbio de aprendizagem congênito que interfere de forma significativa na integração dos símbolos linguísticos e perceptivos. Acomete mais o sexo masculino que o feminino, numa proporção de 3 para 1 (ALMEIDA, s/d).

As pessoas disléxicas apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os procedimentos linguísticos relacionados à leitura, tendo dificuldade de associação do símbolo gráfico, com o som que elas representam e organizá-las, mentalmente, numa sequência temporal. O disléxico não consegue reconhecer imediatamente a palavra: Diante disso, a dificuldade na compreensão dos textos.

Esse transtorno de aprendizagem é um dos grandes obstáculos nas salas de aulas brasileiras que impedem o pleno desenvolvimento da leitura e da escrita de milhares de crianças que estão em fase de alfabetização. Mas, é necessário chamar atenção, que nem todas as crianças que apresentam dificuldades na leitura e escrita, são disléxicas, em muitos casos é a deficiência da própria escola.

Border (1973) classifica a dislexia como sendo disfonética, diseidética e mista. Mattis (1975) classifica-as como dislexia com alterações primária da linguagem, dislexia com transtorno articulatório grafomotor e dislexia com transtorno visoperceptivo.

Outra classificação apresentada por Almeida distingue a dislexia em três tipos:

DISLEXIA ACÚSTICA: manifesta-se na insuficiência para a diferenciação acústica (sonora ou fonética) dos fonemas e na análise e síntese dos mesmos, ocorrendo omissões, distorções, transposições ou substituições de fonemas. Confundem-se os fonemas por sua semelhança articulatória.

DISLEXIA VISUAL: Ocorre quando há imprecisão de coordenação viso-especial manifestando-se na confusão de letras com semelhança gráfica. Não temos dúvida que o primeiro procedimento dos pais e educadores é levar a criança a um médico oftalmologista.

DISLEXIA MOTRIZ: evidencia-se na dificuldade para o movimento ocular. Há uma nítida limitação do campo visual que provoca retrocessos e principalmente intervalos mudos ao ler.

Cabe destacar, que a dislexia é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Existem muitos mitos sobre a dislexia que precisam ser abandonados. A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência.

A dislexia também pode ser adquirida, quando uma pessoa tiver um traumatismo craniano, doenças neurológicas graves ou problemas emocionais severos, ela poderá apresentar um grande transtorno em sua aprendizagem e consequentemente na leitura, mas com causa evidente.

Por ser caracterizada por muitos fatores é que o diagnóstico da dislexia deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar. Para que seja possível oferecer condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos. Esse diagnóstico é de grande relevância para nortear o trabalho do professor, como também ajuda na relação familiar da criança disléxica.

A criança com dislexia, está amparada na legislação brasileira sobre a égide da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA), da Lei 9.394/96 (LDB), da Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação - Capítulo 8 - Da Educação Especial e do Parecer CNE/CEB nº 17/2001 / Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001.

Na Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA) - artigo 53, incisos I, II e III:

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante o processo de alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado.

Diante disso, os objetivos deste trabalho são: compreender o conceito de dislexia e suas implicações no desenvolvimento da aprendizagem do educando, abordando suas causas e sintomas facilitando, assim, seu diagnóstico inicial; sugerir os procedimentos que a escola deve seguir para trabalhar com o aluno disléxico e, por fim, apresentar sugestões para ajudar a criança disléxica no convívio familiar e escolar.

Para um melhor entendimento, o trabalho está estruturado em quatro segmentos: inicialmente será abordado o conceito de Dislexia, onde será apresentada sua classificação e a legislação nacional sobre o tema. Num segundo momento serão abordados os principais sinais e sintomas para identificar a dislexia. Em seguida, trataremos da inclusão escolar do disléxico no espaço escolar, mostrando a necessidade da escola estar preparada para receber esse público, que necessita de professores capacitados, que possam efetivamente lidar com suas necessidades, criando metodologias eficientes, respeitando a individualidade de cada um. Logo após, foi abordado a questão da dislexia no contexto familiar, a relevância do papel que a família desempenha na vida de um disléxico, respeitando seus limites e valorizando suas potencialidades. Por fim, têm-se as considerações finais.

O presente artigo, visa ajudar aos professores no trabalho cotidiano do aluno com dislexia, contribuindo com informações e metodologias voltadas para a inclusão do aluno disléxico em turmas regulares, assegurando uma formação de qualidade, sem qualquer discriminação e, consequentemente, facilitando sua vida acadêmica.