domingo, 31 de julho de 2011

1.1 A Terapia Ocupacional No Contexto Equoterápico

Em 1890, Gustavo Zander, fisiatra e mecanoterapeuta sueco, quantificou as vibrações necessárias,180 oscilações por minuto, para estimular o sistema nervoso simpático, o que 100 anos depois foi associado às vibrações produzidas sobre o dorso do cavalo pelo médico alemão Detlevev Rieder, (Uzun, Ana Luisa de Lara APUD DEUSCHES KURATORIUM, 1998, p.6).

Durante as sessões de equoterapia , são realizadas pelo terapeuta ocupacional atividades programadas de acordo com os objetivos determinado no plano de tratamento de cada praticante.
Os materias e as atividades utilizadas nesse contexto, se necessário, após selecionados, são graduados e/ou adaptados para adequar-se ao máximo às necessidades do praticante ao contexto. Criam-se condições específicas para atuação do indivíduo como ser ativo que é.
É importante destacar que a seleção, a graduação e adaptação das atividades são aspectos essenciais na prática da terapia ocupacional. Contudo para essa intervenção, é fundamental que o terapeuta realize a análise das atividades e compreenda os componentes de desempenho necessários para realizá-los e os significados culturais tipicamente atribuídos a elas.
A terapia ocupacional tem a premissa de que o indivíduo é um ser ativo, que desenvolve influenciado por atividades com objetivos específicos.
Montar a cavalo e andar ao passo já constituem uma atividade que demanda o desenvolvimento de habilidades e requer do praticante o exercício de sua natureza ativa.É uma nova competência que pode gerar satisfação e prazer.
O praticante poderá também desenvolver habilidades específicas mais refinadas e responder até à demanda de dominar um animal, desenvolvendo uma nova competência que fortalecerá a sua auto-estima. Assim, estará participando de uma ocupação prazerosa, que promove a realização pessoal, desempenhando o papel de esportista.
Uma vez que os papéis são padrões de comportamento, são, portanto, socialmente esperados associados ao status individual numa sociedade em particular.
Na equoterapia, o praticante desempenha o papel de esportista e realiza uma série de tarefas: andar ao passo, trotar, galopar, saltar, para realizá-las, necessita desenvolver habilidades específicas. Trombly (2007).

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