quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Experiência Profissional

RECANTO SÃO CAMILO - COTIA

E meu estágio fui incumbido de cuidar de um paciente o senhor Giácomo , teve um AVE que o deixou com sequelas.
Faz  uso de cadeiras de rodas, possui dificuldade para fazer a pinça.
Comecei com os atendimentos de terapia ocupacional ajudando-o a resgatar o histórico de vida dele, mas com muita dificuldade, me dizia somente algumas histórias confusas, então decidi aplicar uma atividade onde ele pudesse contar com maior naturalidade o seu histórico de vida, uma delas foi o uso da máquina fotográfica, tiramos várias fotos  no recanto com isso ele começou contar da vida passada dele resgatando lembranças de vida, coisa que não tinha feito nos atendimentos anteriores.
Mas eu queria ir além com o tratamento dele, vou utilizar a atividade  para outros fins como ajudar ele na auto-confiança.
Pois bem comecei a acompanhar o atendimento de fisioterapia para o fortalecimento dos membros inferiores, com isso ele começou a ficar de pé, com o tempo ele começou a caminhar, mas quando pensava que iria cair ai ele caia ,então pensei que se aplicasse uma atividade no meu atendimento, que ele conseguisse fazer ele viria que ainda tinha potencial e porque não ter para andar?
Então apliquei junto com a atividade de fotos o porta retrato que o senhor Giácomo pintou e conseguiu terminar,o que despertou ele a no atendimento de fisioterapia ser mais confiante, com isso ele hoje caminha e não precisa ficar só na cadeira de rodas!!!!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Terapia Ocupacional


Desde as civilizações clássicas observamos o uso das atividades como meio de tratamento corpo e da mente. Mas foi em 1791 que o Dr. Philippe Pinel então diretor do asilo de Bicêtre (França) instituiu a terapia através da ocupação iniciando assim, a reforma psiquiátrica que posteriormente foi difundida pela Europa e América.
Tem-se conhecimento de oficinas terapêuticas para pacientes do hospital Pedro II (Rio de Janeiro-BR) em 1894. Em 1911 Juliano Moreira diretor da Assistência a Psicopatas no Rio de Janeiro-Br, passou a impulsionar a terapia ocupacional através da ocupação humana com a criação da colônia para mulheres onde a mesma era executada com maior intensidade.
Em 1915, em Chicago-EUA, William Rusch Dunton publicou o livro Occupational Therapy: a manual for nurses, nascendo então o termo Terapia Ocupacional e a primeira escola de formação na profissão.
No Rio de Janeiro -BR em 1946, foi criado o Serviço de Terapia Ocupacional no Centro Psiquiátrico Nacional, cuja direção ficou ao encargo da Dra. Nise da Silveira.
A profissão de Terapia Ocupacional foi reconhecida na Europa em 1948 e em 1951 foi criada a Federação Mundial de Terapia Ocupacional.
Apenas em 13 de outubro de 1969, através do Decreto-Lei nº 938, foram definidas as atribuições do Terapeuta Ocupacional e a formação de nível superior é reconhecida, ficando o Ministério da Saúde incumbido da fiscalização do exercício profissional.
No ano de 1973 a universidade de Fortaleza - UNIFOR realizou seu primeiro vestibular, tendo como uma de suas opções a Terapia Ocupacional (na época integrada à Fisioterapia). Sendo a pioneira no Estado Ceará, hoje conta com quase 700 graduados na profissão.
Em 1974 foi criada a Associação Cearense de Terapeutas Ocupacionais - ACTO, com objetivo de promover eventos culturais e científicos para a profissão, assim como divulgá-la nas mais diversas formas.
Com a Lei nº 6316 em 1975, criou-se o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) e os CREFITO's (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), passando para estes a incumbência de fiscalizar e normatizar as profissões, além de definir a formação e competência dos profissionais. E em 1978 o Código de Ética Profissional de Terapia Ocupacional e Fisioterapia foi aprovado pelo COFFITO.
Finalmente em 1987, com a Resolução COFFITO-81, o exercício do profissional de Terapia Ocupacional é revogada e redefine-se a competência do Terapeuta Ocupacional e o uso da expressão Terapia Ocupacional.